Embaixada do Irã comemora Dia das Forças Armadas com evento na capital
Na noite de quarta-feira (17) a Embaixada da República Islâmica do Irã realizou uma recepção em ocasião ao Dia das Forças Armadas do país.
Na noite de quarta-feira (17), a Embaixada da República Islâmica do Irã realizou uma recepção em ocasião ao Dia das Forças Armadas do país. O evento aconteceu no Clube da Aeronáutica, em Brasília, reunindo embaixadores, representantes do corpo diplomático, autoridades do governo brasileiro, imprensa e amigos do país.

A solenidade teve início com o discurso do Adido Militar iraniano, Coronel Mahdi Moghaddam, em sua fala:
»Em nome de Deus, o Clemente e o Misericordioso
Prezado convidados,
Senhoras e senhores,
Primeiramente, quero estender os votos de apreço e agradecimento pela presença dos ilustres convidados, dando as boas vindas neste evento em celebração ao “ Dia do Exército da República Islâmica do Irã”.
Gostaria da mesma forma saudar, ao senhor Abduollah Nekonam, o Embaixador do Irã no Brasil e aos meus colegas militares, comandantes e membros ilustres do Exército Brasileiro, bem como os adidos militares acreditados em Brasília.
O Exército da República Islâmica do Irã sempre demonstrou a máxima abnegação e dedicação na defesa da nação e do país histórico iraniano, conforme a palavra de Deus em versículo do Alcorão quando diz “Se eles se inclinam à paz, inclina-te tu também a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo”.
O Exército da República Islâmica do Irã sempre teve como objetivo o estabelecimento da paz e da amizade.
A estratégia usada pelas Forças Armadas do Irã se baseia na dissuasão e na defesa. A autoconfiança, autossuficiência, e uma abordagem inovadora baseada em tecnologia para atender às necessidades militares, são conceitos chave para alcançar os objetivos mencionados.
A cooperação militar entre o Irã e o Brasil tem uma longa história e, ambas as partes, sempre se manifestaram satisfeitas com esse nível de cooperação. Estas áreas de cooperação nos permitem o uso desse potencial ao serviço e a favor da segurança e da paz, sendo a realização deste evento uma boa marca e contribuição para atingir essas virtudes importantes. Espero que as relações na área da defesa entre Irã e o Brasil se tornam cada vez mais abrangentes.
Hoje, a indústria de defesa iraniana, além de atender às necessidades vitais domesticas do nosso país, está pronta para colaborar com países amigos na troca de experiências e conhecimentos.
A atracação de esquadrões navais da Marinha da República Islâmica do Irã em portos de diferentes países do mundo, e no ano passado, na comemoração do 120º aniversário das relações diplomáticas entre o Irã no Rio de Janeiro, bem com a realização de intercâmbios militares e educacionais, a troca de delegações esportivas militares e a realização de exercícios conjuntos com diferentes países, são exemplos da determinação e do objetivo defensivo da República Islâmica do Irã de expandir as suas relações com o mundo.
Na última década, a Marinha da República Islâmica do Irã promoveu uma presença ativa e corajosa nas rotas marítimas internacionais, assegurando e apoiando movimentação segura de embarcações comerciais no Golfo Persico e no Mar de Omã até os Oceanos.
Nós, representantes militares dos países, podemos desempenhar o papel de agentes de promoção da paz e da amizade em todo o mundo, e essa é uma responsabilidade importante ao qual recai sobre todos nós.
Desejo a todos os meus amigos e colegas, paz, amizade e fraternidade.
Agradeço mais uma vez a sua prestigiada presença nesta cerimônia.
Muito obrigado.«

Em seguida, o Embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadirli, proferiu o seu discurso, no qual disse aos convidados que “as forças armadas da República Islâmica do Irã, embora tenham inerentemente deveres semelhantes aos das forças armadas de outros países, também servem como um dos mais proeminentes provedores de serviços sociais e ajuda em situações adversas e desafiadoras”. Além disso, tornaram-se naturalmente uma parte fundamental do nosso país. As forças armadas iranianas não apenas estabelecem e protegem a paz e a tranquilidade, mas também se esforçam incansavelmente para mantê-las.
Como sublinhado pelo diplomata, os esforços das forças armadas iranianas para salvaguardar a paz e a tranquilidade se estendem para além de nossas fronteiras, atingindo vias navegáveis vitais em todo o mundo, confrontando todos os elementos de insegurança. “Depois da implementação de embargos unilaterais de armas e do término das exportações de armas para o Irã após a Revolução Islâmica em 1979, as forças armadas do Irã mudaram seu foco para a produção interna e a autossuficiência. Apesar dos bilhões de dólares gastos em compras de equipamentos militares que nunca foram entregues, o Irã se tornou um produtor significativo no campo de equipamentos militares, contribuindo para a paz e a estabilidade global”, acrescentou o diplomata.
Nekounam reforçou também que o Irã não iniciou nenhuma guerra nem deseja criar e exacerbar tensões em qualquer lugar do mundo, especialmente na região da Ásia Ocidental, e como um Estado-membro ativo e construtivo da ONU, não tomou ações contrária à manutenção da paz e a estabilidade regional e internacional. “As forças armadas da República Islâmica do Irã adotaram ações estratégicas nos últimos 11 anos, combatendo a expansão dos terroristas do Daesh no Iraque e na Síria. Também gostaria de acrescentar que os conselheiros militares do Irã estão na Síria e no Iraque a convite oficial dos governos de Damasco e Bagdá”, disse.

Prossegui afirmando que “além de combater o extremismo e o terrorismo, as forças armadas do Irã conseguiram frustrar com sucesso os esquemas estratégicos desses extremistas, que estavam empenhados em estabelecer o poder na região da Ásia Ocidental”.
Finalizou seu discurso afirmando que “a República Islâmica do Irã, em consonância com seu direito inerente e legítimo de autodefesa e de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, realizou uma operação limitada e controlada na noite de sexta-feira em resposta ao ataque do regime sionista às nossas instalações diplomáticas na capital síria, Damasco, em 1º de abril. A operação teve como alvo apenas centros militares na Palestina ocupada”.
Em seguida, o Embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadirli, proferiu o seu discurso, no qual disse aos convidados que “as forças armadas da República Islâmica do Irã, embora tenham inerentemente deveres semelhantes aos das forças armadas de outros países, também servem como um dos mais proeminentes provedores de serviços sociais e ajuda em situações adversas e desafiadoras”. Além disso, tornaram-se naturalmente uma parte fundamental do nosso país. As forças armadas iranianas não apenas estabelecem e protegem a paz e a tranquilidade, mas também se esforçam incansavelmente para mantê-las.
Como sublinhado pelo diplomata, os esforços das forças armadas iranianas para salvaguardar a paz e a tranquilidade se estendem para além de nossas fronteiras, atingindo vias navegáveis vitais em todo o mundo, confrontando todos os elementos de insegurança. “Depois da implementação de embargos unilaterais de armas e do término das exportações de armas para o Irã após a Revolução Islâmica em 1979, as forças armadas do Irã mudaram seu foco para a produção interna e a autossuficiência. Apesar dos bilhões de dólares gastos em compras de equipamentos militares que nunca foram entregues, o Irã se tornou um produtor significativo no campo de equipamentos militares, contribuindo para a paz e a estabilidade global”, acrescentou o diplomata.
Nekounam reforçou também que o Irã não iniciou nenhuma guerra nem deseja criar e exacerbar tensões em qualquer lugar do mundo, especialmente na região da Ásia Ocidental, e como um Estado-membro ativo e construtivo da ONU, não tomou ações contrária à manutenção da paz e a estabilidade regional e internacional. “As forças armadas da República Islâmica do Irã adotaram ações estratégicas nos últimos 11 anos, combatendo a expansão dos terroristas do Daesh no Iraque e na Síria. Também gostaria de acrescentar que os conselheiros militares do Irã estão na Síria e no Iraque a convite oficial dos governos de Damasco e Bagdá”, disse.
Prossegui afirmando que “além de combater o extremismo e o terrorismo, as forças armadas do Irã conseguiram frustrar com sucesso os esquemas estratégicos desses extremistas, que estavam empenhados em estabelecer o poder na região da Ásia Ocidental”.
Finalizou seu discurso afirmando que “a República Islâmica do Irã, em consonância com seu direito inerente e legítimo de autodefesa e de acordo com o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, realizou uma operação limitada e controlada na noite de sexta-feira em resposta ao ataque do regime sionista às nossas instalações diplomáticas na capital síria, Damasco, em 1º de abril. A operação teve como alvo apenas centros militares na Palestina ocupada”.
Ao final dos discursos, foi reproduzido um vídeo retratando as maravilhas iranianas, como a rica história que transcende as civilizações mais antigas da terra, cultura única, textos e escrituras sagradas, além de um povo de fé, caloroso, bondoso, patriota e um exército que luta de corpo e alma pela defesa de seu povo e sua terra.

