Infelizmente, no momento do ataque direcionado a um sítio diplomático, foram martirizados vários conselheiros militares antiterrorismo da República Islâmica do Irã, com imunidade diplomática, que estavam reunidos no prédio para o Iftar no mês do Ramadã.
Evidentemente, este ataque covarde e desprezível, é a violação da imunidade de pessoas e a inviolabilidade de locais diplomáticos – repartições da Embaixada em Damasco – e está em flagrante violação das normas vigentes internacionalmente, sobretudo a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961, a Convenção sobre a Prevenção e Punição de Crimes Contra Pessoas Protegidas Internacionalmente, incluindo ainda personalidades das missões diplomáticas de 1973 e a Carta das Nações Unidas. Portanto, espera-se que a atrocidade e a violação do direito internacional mencionadas, sejam repudiadas e condenadas categoricamente por governos e fóruns internacionais.
Neste contexto, espera-se que as Nações Unidas, especialmente o Conselho de Segurança e seu Secretário-Geral, adotem precisos e urgentes, atos condenatórios e repudiáveis perante as ações criminosas e terroristas, ilegais e violadoras do direito internacional do regime sionista de Israel, as quais ameaçam a paz e a segurança internacional.
Este ataque terrorista demonstra ainda o auge do desespero, incapacidade e desorientação estratégica deste regime, em consequência da derrota militar, política e moral na Faixa de Gaza após seis meses de guerra cruel e criminosa, sem sucesso contra os movimentos de resistência e o povo tolerante e resiliente da Palestina.
É claro e evidente que os sionistas fracassados em conter o poder da resistência na Faixa de Gaza estão agora desesperadamente recorrendo, a qualquer esforço gratuito e covarde no sentido a sair de seu isolamento político e internacional.
O regime israelense, agora, após o massacre de dezenas de milhares de mulheres, crianças e cidadãos palestinos inocentes, a incapacidade e o fracasso em alcançar seus objetivos declarados em relação ao povo e aos movimentos de resistência, tem sido perigosa e imprudentemente expandido ao escopo da guerra para a região, sacrificando a paz e a segurança regional e internacional a favor de seus desejos sombrios e belicistas.
A República Islâmica do Irã, de forma prudente, poderosa e sábia, fará com que o regime agressor e desolador sionista se arrependa de seu novo crime. Ao decorrer a tais crimes bárbaros, este falso regime nunca escapará da sua inevitável derrota.
Ao mesmo tempo, a República Islâmica do Irã, exorta a comunidade internacional sobre as atividades aventureiras do falso regime de Israel, com o objetivo de estender a guerra da Palestina para a região, e responsabilizá-lo pelas consequências e desdobramentos do ataque criminoso à representação diplomática da República Islâmica do Irã em Damasco.
Consequentemente, a República Islâmica do Irã reserva seu direito legítimo e inerente, com base no direito internacional e na Carta das Nações Unidas, de responder com firmeza a tais atos terroristas.
A liderança criminosa do regime usurpador sionista também deve saber que tais ataques covardes não compensarão o seu irreparável insucesso na Operação Tempestade de Al-Aqsa e os seis meses consecutivos de resistência heroica do povo oprimido, mas poderoso, da Palestina na Faixa de Gaza. A República Islâmica do Irã também não recuará um passo em seu apoio honroso aos direitos naturais e legais do povo palestino.